16/11/2011

Irene da cerâmica

Lucas Amorim

Fotos: Lucas Amorim e Uende Natane

Moradora do bairro de Castelo Branco, Irene Rocha dos Santos, 42 anos, 15 deles dedicados à vida de feirante, conta que chega a feira desde bem cedo, às vezes até mesmo antes das 5 horas da manhã, para colocar em ordem seus materiais de cerâmica. “É uma rotina cansativa, né? Mas, depois de tantos anos, eu gosto de meu trabalho!”, afirma.


A feira de São Joaquim é a maior feira livre da cidade de Salvador e de extrema importância para o comércio e cultura local, mas vive condições de higiene lastimáveis, em meio ao artesanato e as frutas, podemos ver pilhas de lixo, gaiolas de animais etc.



“Essa feira tem diretor, presidente, mas não dão apoio. A feira podia ser mais organizada e menos suja, é muita sujeira”, desabafa Irene, que revela ter vontade de trabalhar em outro lugar.


Segundo a feirante existem especulações de que a feira irá se mudar para outro local no ano que vem, mas a falta de uma fonte confiável faz com que ela tema as providências, já que uma nova feira significaria o fim desta. Segundo a moça, eles ainda não sabem da real situação.

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