Foto: Marcus Vinícius |
Rodrigo Barros conta um pouco do seu cotidiano na feira.
Foto: Alceu Vinícius |
R - É muito difícil. Tem muito cliente chato que quer exigir demais. Já deixei de vender a uma senhora que queria comprar camarão, porém foi muito inconveniente e mal educada.
P - Que horas você começa a trabalhar?
R - A feira abre os portões às 5 horas da manhã, mas acordo às 4 horas e chego aqui às 4h20, porque venho de moto.
P - Quanto vende por dia?
R – No mínimo R$ 100. No período da Semana Santa o movimento dobra, é bem mais rentável. Tem feirantes mais experientes e com pontos maiores que chegam a vender R$ 10 mil por dia nesse período.
Foto: Alceu Vinícius |
R - Gosto daqui, o lugar é bem localizado e tem um bom movimento de clientes, mas os policiais não respeitam os feirantes. Chegam com muita violência e são preconceituosos conosco. Eles (os policiais) não fazem isso nas feiras dos bairros nobres. Queremos mais respeito.
P - O rapa (como é popularmente chamada a fiscalização da Prefeitura de Salvador) atua na feira de São Joaquim?
R - Eles respeitam a gente, até nos ajudam com a organização da feira. Na época em que o prefeito de Salvador era Antônio Imbassahy era mais difícil. Apreendiam todos os produtos.
R - Eles respeitam a gente, até nos ajudam com a organização da feira. Na época em que o prefeito de Salvador era Antônio Imbassahy era mais difícil. Apreendiam todos os produtos.
Foto: Alceu Vinícius |
Nenhum comentário:
Postar um comentário